LITIASE RENAL
PEDRA NO RIM/ CÁLCULO RENAL
Dr. Alcino
4/24/20253 min read


O que são Pedras nos Rins?
As pedras nos rins, também conhecidas como cálculos renais ou nefrolitíase, são depósitos duros que se formam nos rins a partir de minerais e sais presentes na urina. Elas podem variar de tamanho, desde pequenos grãos de areia até pérolas ou até mesmo maiores.
Como as Pedras nos Rins se Formam?
As pedras nos rins se desenvolvem quando a urina contém uma concentração elevada de certas substâncias, como cálcio, oxalato e ácido úrico. Se não houver líquido suficiente na urina para diluir essas substâncias, elas podem se cristalizar e se unir, formando as pedras.
Tipos de Pedras nos Rins
Existem diferentes tipos de pedras nos rins, sendo os mais comuns:
Cálcio: Geralmente na forma de oxalato de cálcio, são o tipo mais comum.
Ácido Úrico: Mais comuns em pessoas com gota ou que consomem muitas proteínas animais.
Estruvita: Frequentemente relacionadas a infecções do trato urinário.
Cistina: Resultam de um distúrbio hereditário raro chamado cistinúria.
Sintomas de Pedras nos Rins
Muitas vezes, as pedras nos rins não causam sintomas até que comecem a se mover pelo ureter (o tubo que liga o rim à bexiga). Quando isso acontece, os sintomas podem incluir:
Dor intensa e repentina: Geralmente sentida na lateral das costas, abaixo das costelas, podendo irradiar para a parte inferior do abdômen e virilha. A dor pode vir em ondas e variar de intensidade.
Necessidade frequente de urinar.
Dor ao urinar.
Urina com sangue (hematúria), que pode ser rosa, vermelha ou marrom.
Urina turva ou com mau cheiro.
Náuseas e vômitos.
Febre e calafrios (se houver infecção).
Incapacidade de urinar ou urinar apenas em pequenas quantidades.
Causas e Fatores de Risco
Vários fatores podem aumentar o risco de desenvolver pedras nos rins:
Histórico familiar ou pessoal: Ter tido pedras nos rins anteriormente aumenta o risco de desenvolver outras.
Desidratação: Não beber líquidos suficientes concentra a urina, facilitando a formação de pedras.
Dieta: Uma dieta rica em proteínas, sódio (sal) e açúcar pode aumentar o risco de alguns tipos de pedras. O consumo elevado de alimentos ricos em oxalato (como espinafre, ruibarbo e chocolate) também pode contribuir para pedras de oxalato de cálcio.
Obesidade: Estar acima do peso está associado a um maior risco.
Certas condições médicas: Como gota, hiperparatireoidismo, acidose tubular renal e infecções urinárias frequentes.
Cirurgia bariátrica.
Certos medicamentos: Como alguns diuréticos e antiácidos à base de cálcio.
Diagnóstico de Pedras nos Rins
O diagnóstico geralmente envolve:
Histórico médico e exame físico.
Exames de urina: Para verificar a presença de sangue, cristais e infecção.
Exames de imagem: Como radiografias, ultrassonografias ou tomografias computadorizadas (TC) para visualizar as pedras e identificar seu tamanho e localização.
Tratamento de Pedras nos Rins
O tratamento depende do tamanho e da localização da pedra, bem como da presença de dor e outros sintomas.
Pedras pequenas: Muitas vezes, pedras pequenas podem passar naturalmente pela urina. Recomenda-se beber bastante líquido (2 a 3 litros por dia), usar analgésicos para a dor e, às vezes, medicamentos chamados alfa-bloqueadores para relaxar os músculos do ureter e facilitar a passagem da pedra.
Pedras maiores ou que causam bloqueio ou dor intensa: Podem necessitar de procedimentos médicos, como:
Litotripsia extracorpórea por ondas de choque (LEOC): Utiliza ondas de choque para quebrar as pedras em fragmentos menores que podem ser eliminados na urina.
Ureteroscopia: Um tubo fino com uma câmera é inserido pela uretra e bexiga até o ureter para remover a pedra ou quebrá-la com laser.
Nefrolitotomia percutânea: Um pequeno corte é feito nas costas para inserir um tubo diretamente no rim para remover pedras maiores.
Prevenção de Pedras nos Rins
A prevenção é fundamental para pessoas com histórico de pedras nos rins. Algumas medidas incluem:
Beber bastante líquido: Manter-se hidratado ajuda a diluir a urina e prevenir a formação de cristais. A meta é produzir pelo menos 2,5 litros de urina por dia.
Ajustes na dieta: Dependendo do tipo de pedra, o médico pode recomendar limitar o consumo de sódio, proteínas animais, alimentos ricos em oxalato ou purinas.
Consumir cálcio adequadamente: Uma dieta com baixo teor de cálcio pode, na verdade, aumentar o risco de pedras. É importante obter cálcio de alimentos em vez de suplementos, a menos que haja indicação médica.
Aumentar o consumo de citrato: Limão e laranja contêm citrato, que pode ajudar a prevenir a formação de pedras. Adicionar suco de limão à água pode ser útil.
Evitar bebidas açucaradas.
Manter um peso saudável.
Importante: É fundamental consultar um médico para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado para pedras nos rins.
Nefrologia
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